terça-feira, 15 de maio de 2012

O Grupão ameaça processar dr Damon por plágio


Na última sexta-feira o pré-candidato a prefeito, Damon Lázaro de Sena, apresentou o primeiro bloco de partidos que formará a sua coligação na campanha eleitoral desse ano. Além do PV, estarão no palanque do médico pevista as seguintes agremiações partidárias: PSB, PMDB, PSL, PHS, PRTB, PC do B, PTC, PPS e PSC. Uma dezena de partidos é um Grupão?

Os avalistas desse emaranhado de siglas juram que não. Porém, já tem gente do Grupão original garantido que processará dr Damon por plágio. O termo Grupão apareceu na política itabirana durante o processo eleitoral de 2000. A candidatura de Ronaldo Lage Magalhães- naquela época- foi fruto de um acordo político entre os aliados de Luiz Menezes e os seguidores de Olímpio Pires Guerra, popular Li.

As duas facções eram ferrenhas adversárias. O cabeça de chapa pertencia ao grupo de Li. Já o candidato a vice-prefeito- João Izael Querino Coelho- jogava no time de Luiz Menezes. Esse ajuntamento autodenominou-se Grupão. Nem tanto pelo tamanho da coligação, mas principalmente pela força política. Apenas cinco partidos compunham a aliança que venceria o processo eleitoral: PDT, PFL, PL, PSD e PHS. Nas eleições de 2008, a coligação de João Izael contava com 18 partidos. Durante a campanha os oposicionistas tacharam esse conglomerado por Grupão.

Era uma clara ironia ao tamanho da composição. Esse ano, porém, a história parece mudar: Damon e seus simpatizantes estão virando sinônimo de Grupão. Esse quadro vai provocar muita confusão na cabeça de Fernandinho Teté, por exemplo. O comerciante da João Pinheiro sempre teve ideia fixa em Grupão. Ele pronuncia insistentemente essa palavra todos os dias. Agora, quando atentar contra a língua pátria, o retratista levará uma eternidade para explicar a que Grupão se refere: o antigo ou o novo? Vai ser duro para o popular Fernandinho Teté se safar desse terrível dilema freudiano.

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