O prefeito sentou em sua cadeira, tomou fôlego e respirou fundo. Há muito o vice-prefeito Roberto estava matraqueando mais que pobre na chuva. O chefe do Executivo não pensou mais: sacou a caneta e exonerou todo o mundo que ocupava cargos na conta do vice falastrão.
Adivinhe em que cidade mineira aconteceu esse episódio? Pense bem. Nessa localidade, o vice Roberto e o prefeito estavam em pé de guerra. Aquele que acertar o nome do município, onde se desenrolou esse quebra-quebra, ganha ingressos para uma apresentação dos palhacinhos da Unifei. Vamos lá. Tente a sorte. Um, dois e três: acertou na mosca quem cravou Belo Horizonte. Olha só o que foi divulgado no jornal “O Tempo” da última sexta-feira (4/11): “o desentendimento entre o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e o seu vice, Roberto Carvalho (PT) teve ontem a sua primeira consequência prática. Funcionários do gabinete do vice foram exonerados pelo Executivo. Da cota de Roberto Carvalho, 25 foram demitidos”.
Definitivamente a fase não anda nada boa para vices de nome Roberto. No dia 26 de outubro, o prefeito João Izael Querino Coelho (PR) botou 26 tucanos no olho da rua, todos indicados pelo vice-prefeito Roberto Ferreira Chaves (PSDB). O pega pra capar entre o prefeito de Itabira e o vice já dura mais de um ano.
Com tantos Robertos entrando literalmente pelo cano, o Filhos da Curva da Estação sugere um novo quadro para o programa Domingão do Faustão: a Dança dos Robertos. Vai ser outro grande sucesso global, pode apostar.
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